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                      O choro estava preso na garganta, como se fosse me sufocar. Mesmo assim, não queria deixar as lágrimas escaparem, afinal de contas, não havia motivos cabíveis, ou racionais, para isso. No entanto, por que a angústia tanto me atormentava?            Seriam as noites mal dormidas durante a semana? Ou as ingratidões dos mais próximos? Ou, simplesmente, por me senti vazia, abandonada? Tantos questionamentos que faziam até minha mente - sim, a minha mente - doer. Pensar cansa.            Descobri que dependo apenas de mim, qualquer um além disso é capaz de me fazer mal, triste e chorosa. Não quero me sentir assim, vulnerável.  Toda e qualquer expectativa do outro é um erro certo, pois como ficar “à mercê” de quem nem sabe se suprir?          Esse foi só um desabafo de uma alma angustiada, porém sã e ainda inta...

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