Na mata virgem da vida





                Na mata virgem da vida encarnada, o caçador desconhece os perigos existentes por detrás de cada árvore. Sob a escuridão das sombras, escondem-se as feras da região.
                Descalço e com os instintos afiados, o desbravador nada teme. Sabe que o mal com os olhos vermelhos o espreita a cada passo, mas compreende que o único perigo latente será se o alimentar. Sem comida e luz, todos perecem. Estes são nutridos pela descrença, desamor e infidelidade. A infidelidade de quem renega o nome do Senhor três vezes.
Nós, meus filhos, estamos no meio da longa caminhada dessa mata selvagem, repleta de ervas venenosas, abismos e víboras. Se fecharmos os olhos para a trilha iluminada que se posta a nossa frente e optarmos pelos atalhos da porta larga, pereceremos.

Paz, fé e amor. Mas o amor é o maior. Aquele capaz de nos transformar, de presas das feras á caçadores de homens.

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