Nós, samaritanos?



     A sede que cala a alma é a mesma que seca o coração. A preguiça de ser humilde e aceitar a oferta da água viva é a responsável pela catástrofe do mundo moral.
   Todos somos, na verdade, a mulher Samaritana que se surpreende com a presença do Mestre no poço. O repudiamos, na primeira instância. Na sede, buscamos a água barrenta da materialidade em vez do fluido cristalino e luminoso. Por quê?
    Jesus oferece sua bondade e a possibilidade de saciar os instintos que nos castigam: os maridos da samaritana. Esses homens são a “Raiva”, a “Inveja”, o “Temor”, a “Descrença” e o “Desamor”. O Príncipe da Paz os revela e desarma os nossos desculpismos – acabamos por ter que encarar a verdade.Ele é o único esposo a quem devemos confiar e amar.

    Que sejamos os samaritanos que creem em sua palavra de salvação e aceitam, após o sofrimento da sede e da fome, encontrar a felicidade que já existe em nós.

Comentários

Postagens mais visitadas