Ventania de amor
Os discípulos foram
acordá-lo, clamando: "Mestre, Mestre, vamos morrer!"
Ele se levantou e
repreendeu o vento e a violência das águas; tudo se acalmou e ficou tranquilo.
"Onde está a sua fé?", perguntou ele aos seus discípulos.
Amedrontados e admirados, eles perguntaram uns aos outros: "Quem é este
que até aos ventos e às águas dá ordens, e eles lhe obedecem?"
(Lucas 8)
Caída no chão quente do
deserto, tenho minha lucidez atingida pelas miragens do mundo. O ar está seco e
pesado. Minha única companhia é a faminta víbora que se aproxima. De repente, tudo ao
meu redor se move como em um redemoinho – a areia ardente se transforma em
relva refrescante; a serpente, em um pássaro branco e a miragem se desfaz. A
Ventania me trouxe a “água viva” da paz.
Com a sede saciada, pude
perceber a grande necessidade de ser envolvida por essa Ventania de amor
incondicional. Seus ventos soaram como sábias palavras a me aconselhar sobre o
caminho correto a seguir. Quando imergimos na areia movediça da rotina e nos
sufocamos no ciclo pernicioso do ódio, é preciso que sejamos desestabilizados
pelos fortes ventos divinos. Do caos íntimo, um novo sol ressurge para desfazer as trevas pretéritas.
Essa é a Ventania do
Cristo, a única capaz de dissipar os detritos de nosso coração e instalar a
vontade de prosseguir evoluindo por meio da tríade da disciplina, do estudo e
do trabalho. Obrigada Ventania por mudar minha vida e fortificar a minha fé.
Homenagem ao “servo a serviço de Jesus”.
Bruna Lupp
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