Acabou ou não?
“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”.KARDEC,Allan
Medo, apreensão, temor e, por vezes, desespero. A menção de um fim é a causadora de todos esses sentimentos e impulsos, que levam muitos seres humanos à paranóia.
“O mundo irá acabar amanhã”. Essa frase foi pronunciada, ouvida e sentida por inúmeros indivíduos na passagem do século, no ano 2000 e a pouco tempo, em 21/12/2012, por culpa dos Maias. Mas outros momentos como esses acontecerão no futuro, creio eu, pelo simples motivo de uma doentia crença em superstições, que arrastam os homo sapiens sapiens à escuridão da ignorância.
Durante a perspectiva de um fim ao planeta Terra, os homens iniciam uma jornada de reflexões profundas sobre suas vidas, contrabalançando as generosidades e egoísmos praticados em uma equação matemática cujo resultado será, para quem crê, no céu, inferno ou limbo eterno, sem direito a outras chances ou negociação. Cria-se uma neura generalizada, que maquiavelicamente cômica, faz indivíduos fecharem os olhos e orarem, alcançando o ápice de súplicas nos instantes que antecedem o fim, que não ocorre. Que alívio são tomados esses seres por ainda sentirem o seu peito inflar de oxigênio, afinal, não morreram, ou seja, não acabou. Será?
O fim anunciado perde toda a significância, magnitude e até certa “bondade divina” em exterminar a sua criação. O planeta interior de cada individualidade, que juntos formam a coletividade, já fornece sinais de erosão com as atrocidades a que temos sido vítimas, de nossos próprios conterrâneos terráqueos: tsunamis de sangue, furacões de ódio, que atingem nossos lares e terremotos de crueldade aniquilam nossos sonhos e projeções de um futuro bem sucedido. Vive-se um holocausto autorizado e já aceito nas diversas comunidades, visto como algo recorrente, mesmo causando, às vezes, certa contradição e repulsa, apenas em respeito ao sangue alheio da vítima.
Ainda acredito em regeneração e mudança positiva na existência insípida e desprovida de sentido dos seres menos esclarecidos moralmente. Creio na evolução pessoal de cada um, como algo tão natural de acontecer, como a metamorfose de uma lagarta para borboleta. Porém, essa alteração no degrau evolutivo exigirá um novo reequilíbrio da Mãe Natureza, que terá como missão limpar a crosta terrestre de todo detrito humano que ainda a habita, por meio de uma higienização espiritual, ética e moral.
É imprescindível não temer diante das mudanças. Precisamos imaginar e viver cada dia como se fosse realmente o último, para que, invadidos pela consciência reflexiva, sejamos capazes de rever conceitos e valores, transformando-os quando necessário, e amando sempre, sem medo, tendo como único objetivo dizer no final de nossa existência: “valeu a pena!”.
Voltou com tudo, heim Bruninha!
ResponderExcluirAdorei o texto... realemnte estamos passando por momentos de mudança, em que apenas a fé no criador é que nos ajudará a caminhar olhando para cima e para o alto!
Beijos
Seu amigo Cláudio
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ResponderExcluirMuito bom filha, parabéns! Nada como se ter uma ótima percepção!
ResponderExcluirAs mudanças estão acontecendo, dia após dia e é preciso que se tenha muita fé, para que possamos seguir sem medo no que vem pela frente, só confiando em nosso "comandante", nosso Pai maior, pois ele está no comando!
Beijinhos...
Sonya
Muito inspirado, Bruna. Vc sabe das coisas!
ResponderExcluirFeliz 2013, com muita luz e paz. Bjs,
Lilly
Oi Bruna, muito bom o seu texto!
ResponderExcluir"Fim do Mundo"
Será que realmente os Maias deixaram isto escrito, ou não terá sido uma interpretação equivocada de tantos pesquisadores, estudiosos de crenças milenares?
Para a época em que vivemos é muito mais promovedor divulgar o "fim do mundo" do que o término de mais um ciclo. No meu pouco
conhecimento, talvez, fosse isto a que os Maias se referiram.
Começamos um novo ciclo de renascimento interior, de aproximação maior com a espiritualidade, através da nossa conscientização e evolução. Deixamos as mazelas, as sequelas que nos acompanharam durante tanto tempo para trás..
Ressurgimos do caos, com a vontade de compartilhar, de estender a mão, sermos solidários, fraternos, de seguirmos em frente deixando fluir dentro de nós, com mais perseverança um dos mais belos ensinamentos deixados por Jesús: "AMAI-VOS UNS AOS OUTROS".
Só assim seremos a ponte de ligação que nos conduzirá a construção de um mundo melhor.
Que este novo ciclo seja de alegrias, crescimento interior e bençãos, para você e todos os que te amam.
O meu carinho sempre
Ziuná